quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Muito Pouco
Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero (mais)
Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Por que
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero (mais)
Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Por que
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
Muito Pouco | Maria Rita
domingo, 20 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Sismo em Portugal
Earthquake Details
Magnitude | 5.7 |
---|---|
Date-Time |
|
Location | 36.431°N, 9.896°W |
Depth | 10 km (6.2 miles) set by location program |
Region | WEST OF GIBRALTAR |
Distances | 185 km (115 miles) WSW of Faro, Portugal 265 km (165 miles) SSW of LISBON, Portugal 280 km (175 miles) WSW of Huelva, Spain 295 km (185 miles) SW of Evora, Portugal |
Location Uncertainty | horizontal +/- 8.3 km (5.2 miles); depth fixed by location program |
Parameters | NST= 83, Nph= 84, Dmin=387.4 km, Rmss=0.84 sec, Gp= 72°, M-type=body wave magnitude (Mb), Version=6 |
Source |
|
Event ID | us2009qhac |
Plug in Baby
The underneath's no big surprise
And now it's time
For changing
And cleansing everything
To forget your love
My plug in baby
Crucifies my enemies
When I'm tired of giving
Woah, my plug in baby
In unbroken virgin realities
Is tired of living
Don't confuse
Baby you're gonna lose
Your own game
Change me
Replace the envying
To forget your love
My plug in baby
Crucifies my enemies
When I'm tired of giving
Woah, my plug in baby
In unbroken virgin realities
Is tired of living
And I've seen your loving
And mine is gone
And I've been in trouble
Muse
domingo, 13 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
the storm is getting closer every day
Fnac | Sta. Catarina | 4 Dez. 09
found himself out into the road
the dust up to his nose
put that anchor down
to find a place where he could go
'cause he was looking for the shelter
from the storm
you were looking for a place that you could call your own... you...
kept on, now walking past the signs you used to see
kept on getting used to dropping-anchor
in the sea
'cause you´re looking for a shelter of the storm
looks like news that storm is coming closer every day now...
the dust up to his nose
put that anchor down
to find a place where he could go
'cause he was looking for the shelter
from the storm
you were looking for a place that you could call your own... you...
kept on, now walking past the signs you used to see
kept on getting used to dropping-anchor
in the sea
'cause you´re looking for a shelter of the storm
looks like news that storm is coming closer every day now...
drove himself into a town
the roads were paved with gold
(all the roads were paved with gold)
eyes wide open, shutters closed
(eyes wide open, shutters closed)
just waiting for my time... no
(quarter to twelve is time to go)
the sorrow's hiding underground
the rain is falling upside down
and the clouds are turning red like flames
oh 'cause i'm looking for a shelter from the storm... 'cause she's getting closer every day!
the storm is getting closer every day
the storm is getting closer every day
the storm is getting closer every day
every day
the roads were paved with gold
(all the roads were paved with gold)
eyes wide open, shutters closed
(eyes wide open, shutters closed)
just waiting for my time... no
(quarter to twelve is time to go)
the sorrow's hiding underground
the rain is falling upside down
and the clouds are turning red like flames
oh 'cause i'm looking for a shelter from the storm... 'cause she's getting closer every day!
the storm is getting closer every day
the storm is getting closer every day
the storm is getting closer every day
every day
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Gota de Água
porque me trouxeste a gota de água salgada?
porque me trouxeste a gota de água salgada?
porque me trouxeste a gota de água salgada?
porque me trouxeste a gota de água salgada?
Diz-me, Mar!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Olhar cego.
"Foi então que apareceu uma raposa .
- Olá, bom dia! disse a raposa.
- Olá, bom dia! - Respondeu delicadamente o principezinho...
-Anda brincar comigo - pediu o principezinho. Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou...
Andas á procura de galinhas? (diz a raposa)
Não... Ando á procura de amigos. O que é que "cativar" quer dizer?
... Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
Laços?
Sim, laços - disse a raposa. - ...
Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo...
(raposa) Tenho uma vida terrivelmente monótona...
Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol.
Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? ... não me fazem lembrar de nada. É uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então quando eu estiver cativada por ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti...
- Só conhecemos as coisas que cativamos - disse a raposa. - Os homens, agora já não tem tempo para conhecer nada. Compram as coisas feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não tem amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
E o que é preciso fazer? - Perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada . A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar mais perto...
Se vieres sempre ás quatro horas, ás três já eu começo a ser feliz...
Foi assim que o principezinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - exclamou a raposa - Ai que me vou pôr a chorar...
... Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
Depois acrescentou:
- Anda vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo.
O principezinho lá foi... - vocês não são nada disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês... - não se pode morrer por vocês...
... A minha rosa sozinha. vale mais do que vocês todas juntas, porque foi a ela que eu reguei, que eu abriguei... Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, ás vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa.
E então voltou para ao pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. - vou-te contar o tal segredo. É muito simples:
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela.
Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa..."
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Mês do Inverno
sábado, 28 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Felicidade
Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
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Outono chuvoso
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Sem porta
Islândia (fakestreet123.wordpress.com) |
Aurora Boreal Tenho quarenta janelas nas paredes do meu quarto. Sem vidros nem bambinelas posso ver através delas o mundo em que me reparto. Por uma entra a luz do Sol, por outra a luz do luar, por outra a luz das estrelas que andam no céu a rolar. Por esta entra a Via Láctea como um vapor de algodão, por aquela a luz dos homens, pela outra a escuridão. Pela maior entra o espanto, pela menor a certeza, pela da frente a beleza que inunda de canto a canto. Pela quadrada entra a esperança de quatro lados iguais, quatro arestas, quatro vértices, quatro pontos cardeais. Pela redonda entra o sonho, que as vigias são redondas, e o sonho afaga e embala à semelhança das ondas. Por além entra a tristeza, por aquela entra a saudade, e o desejo, e a humildade, e o silêncio, e a surpresa, e o amor dos homens, e o tédio, e o medo, e a melancolia, e essa fome sem remédio a que se chama poesia, e a inocência, e a bondade, e a dor própria, e a dor alheia, e a paixão que se incendeia, e a viuvez, e a piedade, e o grande pássaro branco, e o grande pássaro negro que se olham obliquamente, arrepiados de medo, todos os risos e choros, todas as fomes e sedes, tudo alonga a sua sombra nas minhas quatro paredes. Oh janelas do meu quarto, quem vos pudesse rasgar! Com tanta janela aberta falta-me a luz e o ar. António Gedeão |
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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